quinta-feira, 13 de agosto de 2009

SOL DA MEIA NOITE

Ocorre nas áreas polares da Terra nas latitudes acima de 66º 33' 39''. Quando o sol pode ficar muitas horas sem se por e a medida que vamos avançado para latitudes superiores, os dias poderão durar até meses.
O eixo de rotação da Terra tem uma inclinação média de 23º 45', que é justamente o que confere estações do ano diferenciados para os hemisférios. Devido a essa inclinação um dos polos pode ficar totalmente exposto ao sol enquanto o outro fica longe do alcance do sol, a medida que a Terra vai descreveo a sua órbita a situação vai mudando e o contrário acontece.
Nos polos (em latitudes bastante elevadas) não existe nascente ou poente, mesmo a noite o sol pode estar acima da linha do horizonte aí acotece o "Grande Dia Polar" que dura em torno de 6 meses. Por outro lado quando o sol fica abaixo a linha do horizone ocorre a "Grande Noite Polar" que dura mais 6 meses.

ENTENDENDO O SOL DA MEIA NOTE

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

AURORA BOREAL - AURORA AUSTRAL

Fenômeno natural óptico luminoso que produz luzes coloridas e brilhantes. Acontece nas regiões polares da Terra. No hemisfério norte é chamado de Aurora boreal, no hemisfério sul é chamado de Aurora austral.
Podem ser visualizados no final da tarde ou durante a noite, a olho nu nas áreas onde ocorrem.
O sol está em constantes tempestades, essas tempestades produzem ventos, esses ventos transportam partículas eleticamente carregadas que ao entrarem em contato com o campo magnético da Terra, chocam-se com grande velocidade com os átomos e moléculas da atmosfera. O choque provoca excitação dos átomos e das moléculas que acabam produzindo e emitindo fotões luminosos. O resultado é um verdadeiro show da natureza, confira.
AURORA

sábado, 7 de março de 2009

Esquema p/ Organização política e administrativa do Brasil

A ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-TERRITORIAL BRASILEIRA

O Brasil localiza-se no hemisfério ocidental, em longitudes a oeste do meridiano inicial de Greenwich, ou seja, entre os meridianos 34o47'30" e 73o59'32" a oeste de Greenwich. Situado entre os paralelos de 5o16'20" de latitude norte e 33o44'42" de latitude sul, é cortado ao norte pelo Equador e, ao sul, pelo Trópico de Capricórnio, situando-se, portanto, cerca de 90% de seu território no hemisfério sul.
Integrante do continente americano, o Brasil situa-se na porção centro-oriental da América do Sul, limitando-se com a quase totalidade dos países sul-americanos, a exceção do Equador, do Chile e de Trinidad e Tobago.
A área territorial brasileira é de 8.547.403,5 km2 e seu perímetro abrange 23.086 km, limitando-se em 7.367 km, com o Oceano Atlântico, ou seja 31,9% de sua linha divisória. É o terceiro maior país do continente em termos de área e o primeiro da América do Sul, ocupando 47% da área territorial sul-americana.
Suas dimensões territoriais o caracterizam como um país continental, uma vez que seu território ocupa 1,6% da superfície do globo terrestre, 5,7% das terras emersas do planeta e 20,8% da superfície do continente americano.

Organização Político-Administrativa

Oficialmente o Brasil se constitui em uma República Federativa - República Federativa do Brasil - composta por 26 estados e um distrito federal, onde se situa a capital da República - Brasília, sede do governo e dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Cada um dos estados brasileiros, ou seja, cada uma das unidades da Federação, é ainda subdividido em municípios e esses em distritos. Ao todo o Brasil possui 9.274 distritos distribuídos em 4.974 municípios.
Apesar de o País se constituir em uma Federação é grande a centralização política existente, sendo pequena a autonomia de cada unidade da Federação.
Os estados brasileiros são ainda agrupados em cinco grandes regiões político- administrativas: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Região Norte - ocupando 45% da área territorial do país, é composta por sete estados:
Criada em 1968, pela FIBGE, essa divisão regional é oficialmente adotada para levantamentos censitários e, por órgãos da administração direta e de instituições de planejamento e afins. Esta delimitação em apenas 5 grandes regiões, vem sendo questionada por parcela de pesquisadores da comunidade científica, quanto aos seus reais aspectos de representatividade de espaços regionais em termos geográficos, humanos, culturais e econômicos.

NORMAS DE ORGANIZAÇÃO
Organização Político-Administrativa Brasileira: distribuição de competências; o Poder Estatal e suas funções: Legislativo, Judiciário; Executivo; Administração Pública e Administração Pública Federal:
A Organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos e com competências próprias (art. 18, Constituição Federal).
A autonomia das entidades federativas pressupõe repartição de competências e a distribuição constitucional de poderes, a fim de possibilitar o exercício e desenvolvimento de sua atividade normativa.
A divisão política brasileira nem sempre foi a mesma, do século XVI até a atualidade ela passou por sensíveis modificações:
* Capitanias hereditárias (Brasil Colônia)
* Província (Brasil Império)
* Estados, Distritos e Municípios (Brasil República)

*Atualmente dividimos o país em Distrito Federal, Estados, Municípios e distritos.
Distrito Federal: É a unidade onde tem sede o Governo Federal, com seus poderes: Judiciário, Legislativo e Executivo;
Estados: em número de 26, constituem as unidades de maior hierarquia dentro da organização político-administrativa do País. A localidade que abriga a sede do governo denomina-se Capital;
Municípios: os municípios constituem as unidades de menor hierarquia dentro da organização político-administrativa do Brasil. A localidade onde está sediada a Prefeitura Municipal tem a categoria de cidade;
Distritos: são unidades administrativas dos municípios. A localidade onde está sediada a autoridade distrital, excluídos os distritos das sedes municipais, tem a categoria de Vila.
DIVISÃO REGIONAL
O IBGE elabora divisões regionais do território brasileiro, com a finalidade básica de viabilizar a agregação e a divulgação de dados estatísticos.
Em consequência das transformações havidas no espaço brasileiro, no decorrer das décadas de 50 e 60, uma nova divisão em macrorregiões foi elaborada em 1970, definindo as Regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, que permanecem em vigor até o momento.
O desenvolvimento da economia e do bem-estar social, a preservação ambiental, a exploração de recursos minerais, a extração do petróleo, entre outras, são necessidades que freqüentemente levam à realização de estudos, à instituição de planos de desenvolvimento e à criação de organismos que os promovam e executem. Com base na atualidade desta questão, concluiu-se por agrupar os municípios segundo áreas de interesse específico, as quais são as seguintes:
Amazônia Legal - Abrange todos os Estados da Região Norte e mais os Estados de Mato Grosso, Maranhão (parte oeste do meridiano 44º) e Goiás(parte norte do paralelo 13º). A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), com sede em Belém-PA, tem como objetivo principal planejar, promover a execução e controlar a ação federal na Amazônia.
761 municípios

A divisão político-administrativa estabelece uma base territorial fundamental para subsidiar planejamento ou intervenções, seja em uma unidade da federação, em cada uma de suas partes – municípios e distritos – ou em agrupamento destas, isto é, nas regiões. Estas diversas unidades devem ter seus limites estabelecidos através da utilização de elementos (ponte de referência)

IBGE : Divisões Regionais do território brasileiro, com a finalidade de viabilizar a agregação e divulgação de dados estatísticos.
Pela divisão oficial do IBGE de 1966, o Brasil compõem-se de cinco grandes regiões: norte, nordeste, sul, centro-oeste e sudeste.

A Atual divisão baseia-se em critérios político-administrativo e de homogeneidade; constância ou predominância de elementos físicos, humanos e econômicos que permitem diferenciar as regiões.
Não há como não estabelecer limites físicos e humanos entre uma região e outra, porém, a delimitação política é precisa e nenhum estado pertence a mais de uma região. Essa divisão regional tem por finalidade atender a objetivos estatisticos e didaticos.

CARACTERISTICAS QUE AJUDAM DEFINIR CADA REGIÃO
NORTE: Apresenta baixa densidade demográfica (relação entre a população e a superfície do território,) e caracteriza-se principalmente pela presença da Floresta Amazônica.
% Terr. total? 45,27
Estados: AC, AP, AM, PA, RO, RR, TO
Clima: Equatorial quente e úmido, com elevado índice pluviométrico.
Vegetação: floresta equatorial amazônica
Solos: lixiviados pobres em nutrientes e minerais
Hidrografia: Bacia hidrográfica Amazônica e Tocantins.
Relevo: terras baixas, depressões, planícies aluviais e planaltos
Limites:
ao norte: Maciço das Guianas (form de rel do Norte da Am do Sul, terrenos altos cristalinos)
ao sul: Planalto central do sul (grande platô (elevações de varias extensões, escarpas, declividades) onde se situa GO, MG, DF e parte do TO)
oeste: cord. dos Andes
noroeste: Oc. Atlantico
População: ? 11.290.093
% P. Total: 7%. Pouca, formada por brancos, índios e mamelucos. (branco e indio)
Dens. Dem. 2,91 hab km2
P. Urbana: 57,8%
Maior metrópole: Belém PA
NORDESTE: Apresenta graves problemas relacionados ao clima semi-árido de grande parte da região e à situação sócio-econômica precária de grande parte da população.
Área? 1.561.17,8 km2
% P. território? 18,86
Estados AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE
Clima: Tropical úmido (Zona da Mata), Tropical semi-árido (Agreste/Sertão) e Tropical de transição (Meio Norte).
Zona da Mata: (faixa litorânea)
Sertão: (clima seco semiárido)
Agreste: (transição entre a Z da Mata e o sertão
Meio Norte: (transição com a regiao amazonica clima úmido e vegetação exuberante)
Vegetação: Mata Atlântica (Zona da Mata), Caatinga (Agreste/Sertão) e Mata dos Cocais (Meio Norte).
Relevo: Extenso e antigo, aplainado pela erosão, formado por planícies (Zona da Mata) e planalto (Agreste/Sertão).
Hidrografia: Bacia Hidrográfica do São Francisco.
População: 44.768.201. Grande, formada por brancos, negros, índios, cafuzos (indio com negro)e mamelucos (caboclo).
P. Total: 28,9
Dens. Dem.: 28,05 hab km2
P. Urbana: 60,6
Maiores metropoles: Salvador, Recife, Fortaleza

SUDESTE: Caracteriza-se por ser a região mais populosa e industrializada do país. Apesar de ser a mais desenvolvida em aspecto econômicos a região sudeste apresenta uma série de graves problemas sociais especialmente em sua grandes cidades.
Área? 927.286,2 km2
% P. total? 10,85
Estados: ES, MG, RJ, SP
Clima: Tropical de altitude e tropical úmido.
Vegetação: Floresta tropical ou Mata Atlântica, radicalmente devastada pela ação antrópica.
Relevo: Planície costeira ou litorânea, onde encontramos uma estrutura particular chamada de Mar de Morros (form montanhosas arresondadas ), paes de açúcar (montanhoas graníticas) ; Parte mais elevada do Planalto Atlântico, composto basicamente por serras (Mantiqueira MG, SP, RJ), (Mar ES até SC), (Espinhaço BA até MG).
Hidrografia: Região rica em nascentes, onde destacamos a nascente do Rio São Francisco, na chamada Serra da Canastra (Minas Gerais), além da formação inicial da Bacia do Paraná e de bacias secundárias como o Tietê, Paraíba do Sul, entre outros.
População: 72.412.411 Gigantesca população, formada por todos os grupos étnicos e suas miscigenações.
Dens. Dem.: 78,09hab km2
% P. Total: 42,63
% P. Urbana: 90,05
Maiores metropoles: SP, RJ, BH

CENTRO-OESTE: Caracteriza-se por ser a região menos populosa do país. Região em plena expansão sendo ocupada, sobretudo por atividades agrícolas e agropecuária moderna. A presença do Cerrado e o Pantanal também ajudam a caracterizar essa região.
Área? 1.612,077 km2
P. Terr. total? 18,86
Estados: DF, GO, MT, MS
Clima: Tropical semi-úmido (tropical típico), com duas estações bem definidas em relação aos índices pluviométricos (Primavera/Verão - período chuvoso e Outono/Inverno - período seco).
Vegetação: Cerrado, que sofre drásticamente com as atividades agropecuárias, onde destacamos a pecuária extensiva e a sojicultura; Além das Matas Ciliais ou Matas Galerias.
Relevo: Planalto Central, terrenos antigos, formado por chapadas e a Planície do Pantanal.
Hidrografia: Bacia Hidrográfica do Paraguai e Araguaia (Tocantis - Araguaia)
População: 10.501.480. Modesta população formada por brancos, índios e mamelucos com baixa densidade demográfica.
% Total: 28,9
Dens. Dem.: 6,5hab km2
% P. Total: 6,5
% P. Urbana: 81,3
Maiores metropoles:

SUL: É caracterizada pelo clima subtropical e agricultura desenvolvida e diversificada. É a segunda região mais industrializada do país. Outro ponto que a caracteriza, é o grande número de descendentes europeus que compõem grande parte de sua população.
Área? 577.214,0 km2
% P. total? 6,75
Estados: PR, SC, RS
Clima: Temperado sub-tropical com duas estações bem definidas, apresentando verões quentes e invernos frios e secos.
Vegetação: Mata dos Pinhais ou Araucárias (Estado do Paraná) e os Pampas RS.
Relevo: Formado po zonas baixas próximas ao litorial e planalto arenito basáltico (planalto meridional)
Solo:
Hidrografia: Médio e baixo cursos da Bacia do Paraná, Bacia do Paraguai e Bacia do Uruguai.
População: 25.107.616 Formada basicamente por brancos de origem européia não hibérica, como poloneses, germandos, eslavos. Não observamos a integração entre diferentes grupos étnicos, explicando assim a formação homogênea da Região, com fortes traços europeus.
% P. Total: 14,95
Dens. Dem.: 43,49hab km2
% P. Urbana: 80,93
Maiores metropoles: PA, CU, FLOR

- Uma análise da evolução político-administrativa do Brasil, desde os anos de 1960, mostra como os limites e fronteiras são dinâmicos e mudam com o passar dos anos. A região do centro-oeste, que possui apenas dois estados, muda na década de 1980 com a criação do estado de Mato Grosso do Sul (lei de 11/10/1977)

-Em 1988, a Assembléia Nacional Constituinte e as discussões sobre a criação do estado de Tocantins, foi instituída uma Comissão de Assuntos Territoriais e o surgimento de novos estados. Em 1990 a configuração territorial passa a ser a que conhecemos hoje.
Os quatro territórios que ficavam sob a administração do governo federal (Território de Rondônia, Roraima, Amapá e Fernando de Noronha), passaram à categoria de estados com a exceção de Fernando de Noronha que foi anexado ao estado de Pernanbuco.
- Concluindo: A regionalização de um determinado espaço ou território em áreas com características comuns – físicas, socioeconômicas, políticas – depende da finalidade com que se pretende utiliza-la. Podem servir para fins estatísticos didáticos ou administrativos. A primeira regionalização foi apresentada, no Brasil, em 1938 e tinha preocupação com a integração do espaço brasileiro.

Além dos fatores vistos anteriormente - naturais, humanos, socioeconômico, históricos – outros critérios podem ser utilizados para estabelecer uma proposta de regionalização.

REGIÕES GEOECONÔMICOS
Considera a formação histórica e econômica do país e obedece também alguns critérios naturais.
Nesta proposta os limites das regiões não coincidem com os limites do estado, pois sabe-se que as características socioeconômicas e naturais muitas vezes ultrapassam as fronteiras estaduais.

Nordeste
Região onde o povoamento ocorreu de forma mais intensa nos primeiros séculos de ocupação européia.
Muitas diferenças naturais e socioeconômicas entre o litoral entre o interior da região. Economia pouco desenvolvida em relação ao centro-sul do país. Faz parte desta região o norte de Minas Gerais, por ter características semelhantes a esta região.
É considerada geoeconomicamente falando uma região do passado, devido a sua estagnação econômica.
Setor Primário
Agricultura: plantations: cana-de-açúcar, cacau, algodão. Fruticultura irrigada na Região do Agreste e agricultura de subsistência nas regiões do Sertão e Meio Norte.
Pecuária: margens do Rio São Francisco, também conhecido como Rio dos Currais
Extrativismo:
*mineral: sal e o petróleo
*vegetal: babaçu e carnaúba
*animal: pesca.
Setor Secundário: atualmente é a que mais recebe investimentos não só no estado, quanto na iniciativa privada recebendo investimentos de empresas de médio e grande porte, como a Ford Motors, Azaléia, Manguari, Jandáia e Vulcabrás.
Setor Terciário: turismo, movimenta bilhões de dólares durante o ano inteiro, acelerando radicalmente o comérico e a prestação de serviços.
Centro-Sul
Concentra-se a maior parte da produção industrial e agropecuária do país.
É também a região mais populosa e urbanizada do país. Devido a isso, grande parte de seus territórios naturais encontram-se transformados pela intensa ação antrópica.
É considerada a região geoeconomicamente do presente. Setor Primário
Agricultura: mais complexa, diferentes modelos: subsistência, plantations
moderna agricultura mecanizada, Oeste Paultista, passando pelo Mato Grosso do Sul, chegando até a Região Sul.
Pecuária: extensiva (Pantanal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e em determinados locais da Região Sul) e intensiva, com altíssima qualidade, na Região Sul.
Extrativismo:
*mineral : Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais), petróleo na Bacia de Campos e na Bacia de Santos, carvão mineral no Vale do Itajaí (Santa Catarina), além do Maciço de Urucum.
* vegetal: a Mata das Araucárias e a Mata Atlântica.
*animal : pesca, não só no litoral, mas também nos rios do interior.
Setores Secundário e Terciário: Podemos afirmar que a indústria do Centro-Sul é uma referência não só para o Brasil, mas para todo o continento americano, estimulando assim a excelência quantitativa e qualitativa.

Amazônia
Compreende o domínio da Floresta Amazônica no território brasileiro.
Grande parte do território ainda desabitado, porém, é crescente o processo de povoamento da região devido a grandes projetos de mineração e agropecuários. Principal fonte de recursos do país e mais nova área de fronteira agrícola.
Setor Primário
Agricultura: fronteira agrícola (relacionada a expansão - de onde esta a agricultura e até onde ela pode ir) estimula movimentos migratórios de pequenos agricultores, proliferação de agricultura de subsistência, causando radicais danos ao meio ambiente.
Pecuária: extensica especulativa, onde vários agricultores simulam atividades agropecuárias para garantir de maneira "ilegal" a posse da terra. Norte e Nordeste, observamos um rebanho bufalino que de solução acabou virando um problema, porque os rebanhos se tornaram "nativos" com intenso processo de procriação.
Extrativismo: carro-chefe da economia
*vegetal (castanha do Pará, açaí, látex, malva, juta (fibra textil)) o extrativismo animal (pesca e caça de animais silvestres)
* mineral (Complexo Mineral de Carajás).
Setor Secundário
Observamos um importane parque industrial vinculado à produção de eletroeletrônicos, garantido a produção e distrubuição para o Brasil e toda América Latina. (Zona Franca de Manaus)
Setor Terciário: O comércio da Região é restrito e, conseqüentemente, caro, porque a maioria dos artigos de bens de consumo são produzidos nas Regiões Sudeste e Sul.
Divisão Sugerida por Milton Santos e Maria Laura Silveira

Sudeste, Centro-Sul, Região Concentrada:
*Densidade dos sistemas de relações q intensifica fluxos de mercadorias, capitais e informações e infra-estruturas técnicas
Centro-Oeste: área de ocupação periférica, agropecuária, subordinadas a formas q tem sede nas régios concentradas (TO 1988 norte)
Nordeste: peso da herança, povoamento antigo, meio mecanizado pontual, quadro sócio espacial engessado.
Amazônia: rarefação demográfica e baixa densidade técnica meio mecanizado
Divisao por Bacias Hidrográficas delimitação natural e física da área q a bacia abrange.
ATUALIDADES:
O BRASIL PODE MUDAR: 39 estados e 3 territórios federais
ESTADOS: Sul nao sofre modificações.
Sudeste: SP do Leste, Minas do Norte, Triangulo
Guanabara: volta a existir
Centro-Oeste: Araguaia, Mt Grosso do Norte, Planalto Central
Nordeste: Maranhão do Sul, Rio São Francisco e Gurguéia
Norte: Tapajós, Solimões, Carajás
Territórios: Marajó, Alto Rio Negro e Oiapoque.
Divisao por regioes administrativas

Resumo dos conflitos palestinos-israelenses

ENTENDA OS COLFLITOS EM GAZA

*Histórico
-1.200 a.C. território Palestino conquistados pelos (hebreus, israelitas, judeus)
-Dominações estrangeiras
-587 a.C. Nabucodonosor rei da Babilônia: Diáspora
-Rebeliões desastrosas
-66 a 70 d.C.:: Tito (general + tarde imperador) arrasou o Templo de Jerusalém, restou apenas o Muro das Lamentações
-133-135 d.C.: Adriano (imperador) proibiu a entrada de Judeus- intensificou a diáspora
-638 d.C. Domínio Árabe: expansão do Islamismo
-1517 a partir dai a Palestina começa a ser incorporada ao Imp. Otomano ou Turco (n são Arabes)
-1896: Theodor Herzel: Mov Sionista (estado judeu)
-1917: projeto aprovado apos a 1ªGGM
-1ª GGM Turquia + Alemanha = derrotada: a Turquia perdeu pocessoes e a Palestina foi entregue através de um decreto da Liga das Nações a Grã-Bretanha
-Apos 1918 a imigração de judeus foi intensificada os árabes n aceitaram
*Os judeus passaram por varias hostilidades: criado o Haganah: org paramilitar. Inicio voltado p autodefesa + tarde tbem p ataque contra os árabes.
-2ª GGM: Holocausto: 6 milhoes de mortos: falta de um estado
-Após a guerra revelou-se a hipocrisia: judeus priorizados e árabes esquecidos
-1947: proposta pela ONU a divisão da Palestina em 2 estados, recusada por árabes e israelenses
-1948: proclamado o Estado de Israel
-Logo após veio a Guerra árabe-israelense: árabes derrotados. Israel passou a controlar 75% do território palestino- os palestinos começaram a se refugiar
25% restante corresponde a Faixa de Gaza e à Cisjordânia sob ocupação do Egito Jordânia respectivamente
-1967: Guerra dos Seis Dias: os israelenses ocupam Gaza e Cisjordânia
-conflitos intensos, guerras, terrorismo
-1987 Criado o Hamas: refugiados palestinos, grupo guerrilheiro armado q tbem possui proj sociais, é contra a criação do estado de Israel, controla a Faixa de Gaza
-Como o Hamas passou a controlar Gaza?
-2005 israelenses se retiram de Gaza q passa a ser controlada pelo Fatah grupo palestino contrario ao Hamas
-2006 Hamas venceram as eleições parlamentaristas na Pelestina e se uniu a Gaza e Cisjordânia
-2007 Governo de união entre Hamas e Fatah foi incorporado
-Mahmound Abbas presidente palestino do Fatah eleito anteriormente dissolveu o governo
-O Hamas alegando q forças do Fatah estavam planejando um golpe, assumiu o controle de Gaza a força
-Sofre pressões: a comunidade internacional exige q o grupo renuncie a violência e reconheça Israel.

Novos Ataques começados em dezembro
Pq? Ciclo vicioso
-Israel: começou os ataques: alega q militantes palestinos estão lançando foguetes em seu território
-Hamas: não renovou o acordo de cessar-fogo: alega bloq. Econ. por parte de Israel
-Israel: Hamas está contrabandeando armas através de um túnel subterrâneo e lançando foguetes em seu território:
*em novembro Israel invadiu Gaza e destruiu túneis = + foguetes + bloqueio.
*Ataques com + de 1300 mortos.

A Internacionalização do Mundo - Cristóvam Buarque

Senador Cristóvam Buarque

Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, fui questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para uma resposta minha.
De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Respondi que, como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, podia imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Os ricos do mundo, no direito de queimar esse imenso patrimônio da Humanidade.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante o encontro em que recebi a pergunta, as Nações Unidas reuniam o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu disse que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o pais onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.

(*) Cristovam Buarque, doutor em economia e professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília), foi governador do Distrito Federal pelo PT (1995-98). Autor, entre outras obras, de "A Segunda Abolição" (editora Paz e Terra). Foi ministro da educação do governo Lula de 2003 a 2004. Foi candidato a presidência do Brasil em 2006 pelo PDT. Atualmente ocupa o cargo de senador.

GABARITO DO SIMULADO

GEOGRAFIA

01. Resposta: (letra d)
02. Resposta: (letra e)

03. Resposta: Obs: como é uma pergunta de EXCETO, todas as respostas estão corretas com exceção de uma, que pelo gabarito seria a letra (e), porém a proposição (d) também estaria incorreta. Esta questão seria anulada, pois é uma questão antiga, uma vez que segundo o IBGE, atualmente nascem mais homens que mulheres, porém a expectativa de vida das mulheres é superior a dos homens, e a mortalidade entre os homens é superior a das mulheres, devido a envolvimentos em violência, drogas, acidentes no transito, no trabalho etc.
Duvidas consultar fonte do IBGE no site:
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/populacao/populacao_no_brasil.html
0.4 Resposta: (letra b)
0.5 Resposta: (letra d)

06. Resposta: (letra “d” e “e”) Obs: a questão seria anulada, pois aceita duas proposições a letra d:
*O efeito de maritimidade faz que a amplitude seja menor quanto uma região se encontra próxima do mar. Pois o mar funciona como um regulador térmico. Como a água se aquece rapidamente e retém calor por mais tempo que o solo, a temperatura das regiões litorâneas se mantém praticamente constante, pois de dia enquanto ainda está quente, a água absorve o calor do sol e, à noite, quando deveria estar frio, a irradiação lenta do calor absorvido pela massa de água faz com que o ar em torno se aqueça, mantendo a temperatura.
*Já a continentalidade é o contrário. Quanto mais distante do litoral (ou mais no interior dos continentes), maior é a amplitude térmica de determinada região. Ou seja, devido à rapidez com que o solo irradia calor e baixa capacidade de absorção, os invernos são mais rigorosos e a diferença de temperatura entre o dia e a noite também é grande.
Maritimidade variações térmicas menores = menor amplitude térmica.
Continentalidade variações térmicas maiores = maior amplitude térmica

Letra e: A massa identificada no nº4 é a Polar Atlântica que atua em nosso território apenas durante o inverno. E a região amazônica pode sofrer influência dessa massa de ar, que atinge a Amazônia ocidental ocasionando um fenômeno denominado "friagem", ou seja, súbito rebaixamento da temperatura em uma região normalmente muito quente.
07. Resposta: (proposição VI)
08. Resposta: (letra f)



ATUALIDADES

01. Resposta: (letra c)
02. Resposta: (letra e)
0.3 Resposta: (letra a)
0.4 Resposta: (letra f)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

FUSOS HÁRÁRIOS DO BRASIL


Fusos Horários - Mudam no Brasil a partir de 25/06/2008
Lei N° 11.662, de 24/04/2008 modifica a quantidade de fusos horários no Brasil

Por que estudar Fusos Horários
Porque a hora não é a mesma em todos os lugares do mundo.
Ex: Nas olimpíadas de Pequim, na China em 2008 os jogos estarão acontecendo em um horário, serão assistidos em tempo real no Brasil em outro horário. Quando são 9 horas da manhã em Brasilia, são 20 horas em Pequim, na China e 21 horas em Tóquio, no Japão e assim ocorre com qualquer outra localidade do mundo.

Por que ?
Isso acontece porque a definição do tempo esta relacionado com o movimento de rotação da Terra e o movimento aparente do sol, enquanto uma região da Terra esta iluminada a região oposta esta na escuridão. Isto significa que estas regiões estão em diferentes fusos horários e o estudo deste tema permitirá a compreensão destes fenômenos.

Fusos Horários - 15º, 15 meridianos ou 1 hora. Por quê?
Imagine uma volta em torno da Terra e estarás dando uma volta de 360°, para dar esta volta sobre si mesma a Terra leva 24 horas, logo 360° ÷ 24 horas = 15°. Portanto cada fuso horário corresponde a uma faixa de 15º, onde são numerados desde o fuso zero, seguido de mais 12 fusos para o leste (+) e 12 para oeste (-).

Meridiano de Greenwich (GMT)
O Meridiano de Greenwich ou primeiro meridiano (0°), uma linha imaginária no centro do fuso zero, ficou definido na Conferência do Meridiano como referência da hora oficial mundial, ou hora GMT ( Greenwich Meridian Time ). Logo o Meridiano de Greenwich é o que passa no ponto médio (no meio) do fuso , observe que soma de 7,5º a leste de Greenwich com 7,5º a oeste, corresponderá aos 15º ou um fuso, definindo o Meridano de Greenwich, como fuso zero. Observação: A partir de 1986, a hora GMT foi substituído pelo UTC - Universal Time Coordinated que é uma mensuração baseada em padrões atômicos e não na rotação da Terra .
Sistema de Fusos Horários - 24 Fusos Horários
Foram definidos então 12 fusos a leste do fuso zero, para cada fuso corresponde a 1 hora a mais. No outro sentido 12 fusos a oeste do fuso zero, para cada fuso corresponde a redução de 1 hora. 12 fusos a leste, somado com os 12 fusos a oeste, do fuso zero (Greenwich), totaliza 24 fusos.


O Brasil e o Meridiano de Greenwich de acordo com a nova lesgilação


O território brasileiro está localizado a oeste do Meridiano de Greenwich (fuso zero), abrangendo o fuso -2, fuso -3 e fuso -4 (não existe mais o fuso -5), isto quer dizer que em virtude da sua grande extensão territorial, em vez de quatro fusos, agora passa a ter a partir desse decreto 3 fusos horários. O primeiro fuso (-2 horas GMT) sobre as ilhas oceânicas e mais 2 fusos (-3 e -4 horas em relação a GMT) sobre o território Brasileiro. O horário de Brasília (horário oficial brasileiro) continua -3 horas em relação ao GMT. Portanto todo horário sob território brasileiro é atrasado em relação a hora GMT ou UTC. A imagem mostra a nova configuração dos fusos sobre o território brasileiro de acordo com a nova legislação.

O Brasil e o Meridiano de Greenwich de acordo com a lesgilação antiga
O território brasileiro está localizado a oeste do Meridiano de Greenwich (fuso zero), abrangendo o fuso -2, fuso -3, fuso -4 e o fuso -5, isto quer dizer que em virtude da sua grande extensão territorial há sob o território brasileiro (continental e oceânico) 4 fusos horários, com regiões apresentando desde 2 horas, até 5 horas de atraso em relação a Greenwich(fuso zero). Portanto todo horário sob território brasileiro é atrasado em relação a hora GMT ou UTC.


DICAS DE FUSO HORÁRIO COM HORÁRIO
Para resolver uma questão de Fuso horário você deverá fazer da seguinte forma:
grifar as longitudes das cidades pedidas na questão,
depois desenhá-las tendo como referência o Meridiano de Greenwich,
após o desenho pronto vc vai contar quantos espaços existem entre estas duas cidades, estes espaços são os fusos horários.
ex: cidade A a 45º W são 8h , na cidade B a 60º E são :
45 30 15 0 15 30 45 60
8h + + + + + + + 15h são 7 espaços, logo são 7 horas a mais
então, são 8h + 7h = 15 h


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Vegetação: mapas e imagens

Mapa: vegetação original do Brasil

Mapa: vegetação original do Brasil

Floresta Amazônica



Mata Atlântica





Cerrado


Caatinga



Mata de Araucária








Campos







Pantanal





Manguezal




Restinga




























































quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

MASSAS DE AR


*Massa de ar é uma parcela extensa e espessa da atmosfera, com milhares de quilômetros quadrados de extensão, que apresenta características próprias de pressão, temperatura e umidade, determinadas pela região na qual se origina. Devido às diferenças de pressão, as massas de ar que compõem a atmosfera estão em constante movimento.
*Devido à rotação da Terra, as massas de ar estão em constantes movimentos. Os deslocamentos dessas massas acontecem de uma área da alta pressão para uma área de baixa pressão, por causa da diferença de temperatura atmosférica, que produz uma diferença de densidade resultando em diferentes pressões.
*No estudo do clima brasileiro, deve-se primeiramente definir quais são os sistemas climáticos que atuam no território nacional.
*Três tipos de massas de ar (equatorial, tropical e polar) atuam no Brasil, dependendo da zona de origem, subdividem-se em continentais ou atlânticas. Assim um total de cinco massas de ar atua decisivamente sobre o território brasileiro influenciando as caracteristicas climaticas.
*O nome da massa de ar representa o lugar em que ela se forma e a partir daí, é possível saber as características da mesma. Por exemplo, uma massa de ar polar será fria, uma massa continental terá maiores chances de ser seca, etc.
*Ec: MASSA DE AR EQUATORIAL CONTINENTAL: se origina sobre a Regiao Amazônica caracteriza-se por ser quente e úmida, a umidade provém da Floresta Amazônica.
*Ea: MASSA DE AR EQUATORIAL ATLÂNTICA: se originados ventos Alíseos do anticiclone de A~çores (Atlântico Norte) e caracteriza-se por ser quente e úmida.
*Tc: MASSA DE AR TROPICAL CONTINENTAL: se originano leste dos Andes ao sul do Trópico na zona continental, caracteriza-se por ser qunte e seca.
*Ta: MASSA DE AR TROPICAL ATLÂNTICA: se origina do anticiclone do Atlântico Sul, é quente e umida.
*Pa: MASSA DE AR POLAR ATLÂNTICA: se origina na zona fria do Copntinente Antártico e na banquisa fixa, caracteriza-se por ser fria e úmida, atua no território brasileiro durante o inverno.
*FRENTE: Quando duas ou mais massas de ar se encontram formam entre elas uma faixa de instabilidade meteorológiva, é o que denomina-se frente. AQuando há o encontro de duas massas de ar quente tem origem uma frente quente; quando há o encontro de duas massas de ar frias ou uma fria com uma quente, tem origem uma frente fria.



RELEVO BRASILEIRO

Pico da Neblina - Brasil

Antes de conhecer o relevo brasileiro, é preciso saber primeiro o que é relevo. Relevo são irregularidades na superfície terrestre.
O relevo brasileiro possui uma grande variedade morfológica que podem ser classificadas em: planaltos, planícies, chapadas, depressões, que foram formados por fatores internos e externos.
Os fatores internos (endógenos) são forças do interior da Terra como vulcanismo e tectonismo, atuam como agentes modeladores do relevo. Os fatores externos (exógenos) são agentes modeladores do relevo que advém dos fenômenos climáticos, ou naturais, ventos, rios e chuva.
No Brasil há predomínio de pequenas elevações, o ponto mais alto é o Pico da Neblina (3.014 m), localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, município de São Gabriel da Cachoeira, fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.

*O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios.

-Nível altimétrico
* Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo.
A classificação de Aroldo de Azevedo é a mais tradicional. Leva em conta, principalmente, o nível altimétrico como fator de determinação do que seja um planalto ou uma planície.
Aroldo de Azevedo - 1949.
- Planície: área que varia de 0 a 100 mts acima do nível do mar.
- Planalto: área acima de 200 mts.
Classificação baseada nas altitudes. Soma 4 planaltos e 3 planícies.

Classificação segundo Aroldo de Azevedo


-Processo geomorfológico
*No ano de 1958, essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo.
*O professor Ab'Saber despreza o nível altimétrico e dá ênfase aos processos geomorfológicos, isto é, aos processos de erosão e sedimentação. Assim, para ele, planalto é uma superfície naqual predomina o processo de desgaste, e planície é uma área de sedimentação.
*Classificação baseada nos processos de acumulação e erosão definem as novas formas de relevo.
Planície: área onde o processo de sedimentação é maior que o de erosão.
Planalto: área onde o processo de erosão é maior que o de sedimentação.
Depressão: podendo, ser: relativa e absoluta.
Depressão relativa: área mais baixa que as áreas adjacentes.
Depressão absoluta: área abaixo do nível do mar.

Classificação segundo Aziz Ab Saber

-Classificação recente – Projeto Radambrasil
*Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.
*Planaltos são superfícies elevadas aplainadas , delimitadas por escarpas onde o processo de desgaste supera o de acúmulo de sedimentos. Apresentam altitudes superiores a 300 m, não são uniformes; apresentam diferenças, de acordo com sua estrutura geológica e sua evolução geomorfológica. Daí decorre a existência de dois grandes tipos: os planaltos cristalinos, muito antigos e desgastados, e os planaltos sedimentares. Obs: As “montanhas brasileiras”: são elevações naturais do relevo , podendo ter várias origens , como dobramento ou falhamento, que resultam em áreas culminantes do relevo, com altitudes superiores a 1.200 m – estendem-se por apenas 0,5% do nosso território. Elas podem aparecer tanto nas áreas cristalinas como nas sedimentares, mas raramente ultrapassam a cota de 3.000 m – são, portanto, de altitudes muito baixas quando comparadas com as elevações das Montanhas Rochosas, da Cadeia dos Alpes, da Cordilheira dos Andes e do Himalaia. É possível afirmar que o relevo brasileiro é muito antigo, explicado pelo fato de o relevo apresentar baixa altitude, associada à intensa ação erosiva.
*Planícies são superfícies mais ou menos planas , onde o processo de deposição de sedimentos supera o de desgaste. São terras baixas e geralmente planas, de sedimentação recente, em pleno processo de formação, que ocorre por causa da sucessiva deposição de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas como se verifica nas várzeas e “igapós” da Amazônia, no Pantanal Matogrossense ou planície Mato-Grossense , que avança em direção à Bolívia e ao Paraguai, numa área de sedimentação aluvial recente, com oscilação de altitude entre 100 e 150 m. No litoral do Rio Grande do Sul podem se destacar as planícies das lagoas dos Patos e Mirim. Nas planícies costeiras e nas várzeas fluviais em geral. Temos também planícies tabulares na orla litorânea, com suas “falésias” e “barreiras”, formações cristalinas ou sedimentares que constituem paredões junto ao mar.
*Depressões são áreas rebaixadas formadas pela atividade erosiva entre as bacias sedimentares e as estruturas geológicas mais antigas. Nessas unidades de relevo as marcas dos climas do passado e a alternância das diversas fases de erosão são mais facilmente notadas. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas de depressões marginais e periféricas. Depressão Absoluta- é aquela situada abaixo do nível do mar. É o caso da depressão do mar morto.
Depressão Relativa – é aquela situada acima do nível do mar . A depressão periférica paulista é uma depressão relativa

Classificação segundo Jurandyr Ross